quinta-feira, abril 12, 2007

A Apologia de Sócrates I

Ou sob o signo do número 2.

É evidente que um primeiro-ministro deve ser averiguado quanto à veracidade/legitimidade dos seus actos, anteriores ou posteriores à sua eleição, desde que relevantes para com a sociedade que governa. Inclui-se, obviamente, o modo como conseguiu determinado diploma.

É evidente que não é condição sine qua non a licenciatura ou qualquer outro diploma académico para o exercício de tal cargo.

Era mais ou menos evidente que a OPA da Sonaecom sobre a PT seria chumbada, o que aconteceu a 2 de Março de 2007.

Era mais ou menos evidente que, dado o papel determinante da CGD no chumbo da operação e o carácter dos opantes, mais dia menos dia o contra-ataque surgiria. O Público, que despoletou este caso, publica a primeira notícia a 22 de Março de 2007.

Não é tão evidente o porquê de o Público ter demorado cerca de 2 anos, depois de este e outros rumores sobre Sócrates circularem com insistência na internet mesmo antes de ter sido eleito, há 2 anos, a investigar o Curriculum Vitae de Sócrates.

É evidente que o dono do Público e o dono da Sonaecom são uma e única pessoa.

É evidente que andamos todos entretidos com uma questão de vendetta pessoal.


Nota 1: Para quando a revelação de que Fernanda Câncio é, afinal, um travesti?

Nota 2: Remeto mais comentários para um artigo do Miguel Sousa Tavares, sobre os capitalistas portugueses, (que são só dois) publicado no Expresso há cerca de um mês.

1 Comments:

Blogger g. said...

Poisque havemos de trocar umas ideias sobre este assunto. No entanto, o mais hilariante da estória é a parte da revelação em formato "traveca" de Fernanda Câncio. Lindo, imaginativo, dá para rir durante(pelo menos) 2 minutos e sem paragens!!! ;)

1:06 da manhã  

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