Declaração Improvável
Quero pensar em ti e sentir as minhas pernas tremer como bambu verde ao som do vento.
Quero pensar em ti e sentir a minha vista a turvar-se, cegar-se docemente com o brilho da tua luz.
Quero pensar em ti e sentir o meu coração espalhar-se ao comprido por todos os meus orgãos, vomitado pela boca.
Quero viajar contigo para cenários improváveis, paisagens fugidias, circunstâncias ilusórias.
Quero andar contigo de mãos dadas, pés alados sem tocar o chão, guiados pela insanidade do destino.
Quero dormir contigo, cabeça no meu peito, agarrados sonhando com um final feliz.
Quero olhar-te em silêncio, vezes sem conta, até que as lágrimas cristalizem nos meus olhos.
Quero beber o teu cheiro, até que a embriaguez me tolde os sentidos e me torne inconsciente.
Quero soluçar risos e choros contigo, sentir a vertigem emocional de uma montanha-russa sem fim.
Quero insultar-te grosseiramente e agarrar-te pela cintura e rasgar-te a roupa e puxar pelos teus cabelos e possuir-te por detrás. Quero comer-te e foder-te, foder-te uma e mais uma e mais uma vez, outra e mais outra e mais outra vez, cuspir-te na cara enquanto fazemos amor, outra e outra vez, e explodir dentro de ti, inundar-te de mim até que a minha alma se esvazie e os meus olhos se fechem de vez.
Quero que me sussurres ilusões de amor sem vezes repetidas.
Mas que quero eu realmente? Quero que saibas que, onde quer que estejas, há sempre alguém que olha por ti.
Quero pensar em ti e sentir a minha vista a turvar-se, cegar-se docemente com o brilho da tua luz.
Quero pensar em ti e sentir o meu coração espalhar-se ao comprido por todos os meus orgãos, vomitado pela boca.
Quero viajar contigo para cenários improváveis, paisagens fugidias, circunstâncias ilusórias.
Quero andar contigo de mãos dadas, pés alados sem tocar o chão, guiados pela insanidade do destino.
Quero dormir contigo, cabeça no meu peito, agarrados sonhando com um final feliz.
Quero olhar-te em silêncio, vezes sem conta, até que as lágrimas cristalizem nos meus olhos.
Quero beber o teu cheiro, até que a embriaguez me tolde os sentidos e me torne inconsciente.
Quero soluçar risos e choros contigo, sentir a vertigem emocional de uma montanha-russa sem fim.
Quero insultar-te grosseiramente e agarrar-te pela cintura e rasgar-te a roupa e puxar pelos teus cabelos e possuir-te por detrás. Quero comer-te e foder-te, foder-te uma e mais uma e mais uma vez, outra e mais outra e mais outra vez, cuspir-te na cara enquanto fazemos amor, outra e outra vez, e explodir dentro de ti, inundar-te de mim até que a minha alma se esvazie e os meus olhos se fechem de vez.
Quero que me sussurres ilusões de amor sem vezes repetidas.
Mas que quero eu realmente? Quero que saibas que, onde quer que estejas, há sempre alguém que olha por ti.
3 Comments:
afinal isto é um post...
Gosto disto. Gosto de certas imagens vigorosas. Gosto da beleza de outras. E gosto sobretudo desta capacidade de sinceridade. «Sem pruridos», como dizes. Num qualquer «não-post» talvez, algum dia, eu também chegue lá.
beijos
A vertigem emocional é esgotante e a montanha-russa cansativa.
Equilíbrio - procura antes um equilibrio saudável e nao monótono.
Há certos carroceis que giram demasiado rápido. Quando consegues entrar passas o primeiro desafio, mas rapidamente se torna demasiado estonteante e querás "voltar à normalidade".
Cansad@, extenuad@, exaust@, rendid@... com grande necessidade de mudança!
A mudança só depende de ti. Por que esperas então?
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